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KIBOMBA
Relaxe enquanto toma o seu chá.























































































































































































































































































































Conan!!!

Conto de Natal 2006 Parte II - Consoada CONAN

quarta-feira, dezembro 20, 2006
O Mundo vive momentos de grande conflito. Guerras Preventivas por todo o lado, ditadores “democraticamente” postos nos lugares de chefia, controlam, desde a poderosa Casa Branca (um posto avançado do Inferno), todo o Planeta Terra. Há fome, há miséria, há injustiças por todo o lado.
Mas em tempos difíceis como este, sempre existiu a esperança num Salvador. Desde sempre se conta a vinda do Messias, filho de Jah, de seu nome Jesus Cristo. E desde sempre, a todos os 25 de Dezembro, se celebra o seu nascimento. Quando ele nasceu, foi brindado pela vinda de três poderosos reis. Gaspar, Baltazar e Belchior. Mas, por ironia do destino, quem é mais famoso que estes macacos todos é o São Nicolau, ou Pai Natal, um Santo Russo (pois a Lapónia e a Finlândia eram em tempos, terrenos da Rússia Czarina, a quem Lenine deu a Independência), cuja aparência com Karl Marx e a indumentária vermelha tornam-no mais Soviético do que da Coca-Cola, como aliás se conta desde sempre.
Acontece que este São Nicolau sempre teve problemas com a entrega dos presentes às crianças (como aliás é seu habito, na noite de Natal). Duma das vezes, deixou que o Anel que tinha sido pedido pela filha dum Comissário da PSP fosse parar às mãos erradas, e vai de pedir ao seu amigo Gandalf e aos seus comparsas, o favor de irem buscar a peça de Joalharia. Um dos putos do Gandalf ainda andou uns tempos “Ò Tio, Ò Tio”, com os colhões a bater palminhas, sempre que via uns indivíduos de Leste, que vinham duma terra chamada “As Minas de Morgul” e se vestiam de banda de Metal dos Anos 80, ou sempre que via o Olho de Sauron, discípulo do sobejamente conhecido Olho de Lurdes ( I C II PANELEIROS) . Duma outra, foi um rapaz que era tetraplégico e babava-se muito que pediu uma bola de futebol autografada pela equipa do Benfica e o sacana do velho, na noite de 23 para 24 mete-se nos copos e esqueceu-se da bola. Lá teve que a TVI fazer um especial de quatro horas por causa do puto, com direito a choradeira em directo e a festinhas na Águia Vitória, no intervalo do Benfica - Beira-Mar. Houve ainda uma, em que as prendas para Penacova não traziam as guias de transporte, e vai de ir tudo outra vez para a Lapónia (as crianças de Penacova entretanto aderiram todas ao budismo, para evitar futuras desilusões).
Desta vez, São Nicolau mandou uma carta a Jaquinzinho Diamante. “Meu Querido Joaquim. Escrevo-te esta carta porque fiquei com o trenó empanado em Samora Correia e dava-me um jeitinho do caraças que ligasses ao teu camarada João Zeca, para ele pedir a carrinha da RMG, onde trabalha o pai dele, o John Clease, emprestada, e assim vocês vinham-me buscar e fazíamos a volta pelo resto da Península de Setúbal, que eu pago-vos umas imperiais na Marisqueira “Torre”, no Porto Alto.”, dizia a carta. Jaquinzinho liga para o amigo, e seguem os dois para Samora.
“Olha lá, que é que aconteceu ao trenó?”, perguntou João Zeca a São Nicolau, quando chegaram a Samora. “É pá, estava a chegar a Benavente, atravessa-se-me um pássaro, fodi as jantes do trenó, mandei o para-neves pró caralho e ficou também com uma mossa de lado”, retorquiu o Pai Natal. “Veio cá um amigo meu chamado Tancredo, que é mecânico em Salvaterra, e trouxe o reboque”, rematou.
Começando a aventura, não demorou muito para que os problemas começassem. “Pára lá isto que eu vou vomitar”, disse o Pai Natal. “Olha olha, ó João Zeca pá, vai lá ver do velho, que lhe está a dar a travadinha, pá!”. João Zeca sai da carrinha, tropeça no arame farpado de divisória dos terrenos da Companhia das Lezírias, cruza-se com o eucalipto onde o Dino deu o peido mestre, três cambalhotas no ar e disse: “Ó Pai Natal, tu não terás parado nas Roullotes da Noruega antes de vires para aqui? É que estás a vomitar verde. Comeste uma bifana com mostarda?”, ao qual o Pai Natal respondeu: “Não pá, BUAH, foi uma Pita Shuarma e uma Cola, BUAH!”.
Os nossos heróis seguem viagem, com a carrinha cheia de embrulhos, em direcção ao Barreiro. “Lá para os lados de Azeitão há uma sexshop à beira da estrada. Chama-se Afrodite, aquilo mais parece uma agência imobiliária, ou um escritório. Um sitio muito iluminado. Cheira-me que o negócio não deve durar muito. Toda a gente sabe que as sexshops devem ser escondidas e sombrias, como aquela em Lisboa, antes do quartel do Carmo. Ninguém quer ser visto a escolher adereços como quem vai ao talho, não é verdade?”, disse Jaquinzinho, para entreter os seus colegas de viagem. As voltinhas pela cintura industrial do Barreiro já chateavam. Nisto, é avistado à beira da estrada o Nómada CP. “Como é que é rapaz? Queres ganhar uns trocos? Olha que é o Pai Natal que paga.”, perguntou Jaquinzinho. “Nã, nã…….O Pai Natal só paga Gelados.”, disse São Nicolau, a fugir com o rabo à seringa. “Deixa estar, que eu vou a caminho de Samora, para ir passar o Natal à casa do João Zeca”, respondeu CP. João Zeca já dormia. Doíam-lhe as costas, de andar a acartar as paletes de brinquedos para o ultimo andar e depois deixa-las cair pelas chaminés a baixo. O Velho não poderia mandar aquela merda por encomenda postal?????
Finda a voltinha, os três decidiram antes ir para a Póvoa Velha, beber umas ao Jean (ex-Carlos). “Liga lá para o Akira, a ver se ele e o Mac Namaca Rrapa, mais o Simone’s alinham numa Pokerzada.”, propõe Jaquinzinho, enquanto se desvia da velha na passadeira (“é que eu nem a via, palavra de honra que os médios da carrinha tão todos fodidos, que o cabrão do mecânico anda a gozar comigo”).
“Tá lá? Olha lá ou Mac Namara……” (João Zeca é interrompido) “Não é Sámárá, não. É Tátxiana. À Sámárá foi com um clientxi, intendeu?!” “Porra, que liguei para as meninas outra vez.”.
Chegando ao Jean, já lá estavam os três outros heróis povoer’s a falar com o homem do lixo, o velho Zé Filipe. “Mas é que as gambas estavam boas. Vieram do lixo, pá…….mas estavam boas!”. Nisto aparecem também o Cabi e o Manel Nerd, amigos de João Zeca. “Ouve lá ó Zé Filipe, quanto é que a ValorSul pede por uma tonelada de lixo?” perguntou o Manel. “À volta de 15 euros”. “Então eram 5 toneladas para comprar”. “Mas porque é que vocês querem lixo?”, perguntou o João Zeca. “Realmente, para nada, mas mais vale comprar agora, enquanto é barato.” Respondeu o Cabi.
Nisto o São Nicolau vem atender o telemóvel à rua. Jaquinzinho vira-se para Akira e diz “Olha lá, o teu pai não me quer ficar com a colecção de CD’s que eu já não oiço?”, enquanto Akira falava com …ca Rrapa “….que a gaja faz-me um botãozinho de rosa, ó …..daqui (e faz o sinal respectivo com a orelha).”
Na rua ouvia-se o Pai Natal a berrar. “MAS TOU-LHE A DIZER, MINHA SENHORA, QUE O MEU PRIMO SANTO ADRIÃO JÁ NÃO TEM ESTE NÚMERO. ISTO JÁ NÃO É O Nº DA EMPRESA DE PRODUTOS DE LIMPEZA INDUSTRIAL. ELE FECHOU-AS E FUGIU PARA O BRASIL POR CAUSA DAS DIVIDAS DA RENDA DE CASA DA MINHA TIA”. “Irra que a velha é de compreensão lenta. O meu primo já deve andar com o cuzinho tefe-tefe, com a merda das dividas.”, disse o Pai Natal, quando voltou a entrar no Jean.
Nisto, João Zeca pergunta: “Como é que é Nicolau? Vamos às Putas?”
20:53 :: ::
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